No momento, o Vasco está avaliando os prós e contras de vários nomes no mercado nacional para escolher o novo técnico. Há questões que pesam contra cada um dos nomes considerados pelo clube. A demissão de Maurício Barbieri após a derrota para o Goiás teve impacto nos bastidores, já que ele era elogiado por sua rotina de trabalho. Isso influencia a percepção sobre o substituto, pois será difícil alguém treinar da mesma forma que Barbieri.
A diretoria do Vasco sabe que não pode errar na escolha do novo treinador devido à situação financeira do clube e à luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. No momento, os nomes do mercado nacional estão sendo avaliados. Rogério Ceni é uma das possibilidades mais fortes, visto como qualificado e vitorioso, porém seu temperamento e reclamações públicas sobre estrutura no seu último trabalho no São Paulo pesam contra ele.
Outro nome mencionado é Roger Machado, mas sua falta de sucesso em trabalhos recentes em clubes de maior expressão também gera preocupações. Jair Ventura, técnico que dirigiu Pedro Raul em 2022, foi lembrado, mas seu conceito de jogo reativo é considerado uma desvantagem, já que o Vasco possui um time capaz de propor o jogo.
Zé Ricardo, apesar de ter tido um bom trabalho no ano passado, enfrenta o desafio de uma Série B com um sarrafo menor, e o Vasco vinha apresentando um futebol com poucas ideias. Além dessas questões, o lado financeiro não permite investir em um técnico estrangeiro neste momento. O clube também acredita que profissionais do mercado externo, especialmente europeus, não aceitariam assumir um time lutando contra o rebaixamento.
Enquanto não encontra a solução, o Vasco está seguindo com William Batista, treinador do sub-20, avaliando seu desempenho a cada resultado. Uma vitória sobre o Botafogo no clássico, uma atuação convincente ou outros resultados positivos podem dar mais tempo ao jovem treinador até o jogo contra o Cruzeiro, permitindo que a direção do clube busque o nome ideal para assumir o comando técnico.