Segundo Maximilien Aguttes, responsável de vendas da leiloeira Aguttes, sediada em Neuilly-sur-Seine, "é difícil colocar um preço" no objeto, esperando-se "que se paguem vários milhões de euros".
As declarações de hoje de Aguttes, à agência noticiosa EFE, apontam para uma venda recorde na área do futebol, por uma Bola de Ouro dada como desaparecida durante três décadas até que foi comprada, em 2016, por um colecionador.
A Aguttes espera muito interesse no leilão de 06 de junho desta "obra de arte" e especula que esta possa mesmo ultrapassar os 9,2 milhões de euros pagos, num leilão da Sotheby's em maio de 2022, pela camisola que Maradona usou contra Inglaterra nesse mesmo Campeonato do Mundo.
A Bola de Ouro de melhor jogador daquele torneio surgiu numa fotografia com Maradona na revista France Football, e em 2016 foi utilizada pelo colecionador para assegurar a autenticidade do objeto, cujo desaparecimento ainda está por explicar.
O argentino Diego Maradona, considerado um dos melhores futebolistas de sempre, morreu em novembro de 2020, e a família deixou já expirar os três anos que a legislação francesa estipula para recuperar um objeto dado como perdido, no caso esta Bola de Ouro.